Cnemidocoptes pilae acomete aves dos dois sexos e de todas as idades, afetando principalmente periquitos, podendo ocorrer também em outros psitacídios (calopsitas e agapornis) e passariformes (canários).
- O que é e como a doença age nas aves ?
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A sarna cnemidocóptica possue etiopatogenia ainda não completamente estabelecida. Supõe-se haver uma predisposição genética, já que somente algumas aves, do mesmo viveiro, irão apresentar os sintomas. Fatores imunossupressores também podem, supostamente predispor à doença, porém ainda não há casos relatados. Em cruzamentos consanguíneos é comum a infestação por Cnemidocoptes pilae e por Giardia sp sugerindo uma imunossupressão genética.
- Como são as lesões?
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As lesões são caracterizadas por hiperqueratose da região periocular, peribucal, membros inferiores, falanges e cloaca, gerando crostas e descamação. Prurido não é observado. Possuem aspecto poroso devido a "túneis" formados pelo ácaro, no tecido hiperqueratótico. Há também lesões proliferativas, principalmente em bico, gerando super crescimento ou deformidades e, consequentemente, dificuldade de apreensão de alimentos.
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Em membros inferiores, particularmente em canários a hiperqueratose provoca formação de crostas e lesões em forma de escama, dificultando a permanência da ave sobre os poleiros. Em geral, a localização das lesões em periquitos está mais relacionada ao bico e em canários são restritas às patas e dedos. Devido a esta localização a doença é popularmente conhecida como "sarna do bico e patas".
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- O que fazer para tratar a Sarna na aves?
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Particularmente eu já usei Babosa e deu certo já que se tratava de um caso de Sarna mais leve, porém os dois medicamentos mais indicados pelos criadores são :
Allax e Dolemil.
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A Babosa pode ser usada para desestressar as aves, aliviar a dor, desconforto e coceira.